segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Por que Somos a Favor de Todos os Cortes e Aumento de Impostos




Bem sabemos que algumas autoridades eclesiásticas tomaram posições tendentes a que os Srs. Governantes procedam com alguma cautela social nas medidas que aplicam. Porém, tal mensagem não nos é dirigida, pois os Titulares devem ser pessoas suficientemente abastadas para não necessitarem do que auferem no exercício do Seu Magistério. Pelo exposto, somos claramente a favor de todas as medidas que impliquem cortes de vencimento e aumento de impostos por dois motivos maiores:


1º Só deve continuar a ser Titular quem pode. Não podemos ser confundidos com pelintras que exercem o Nobre magistério para conseguirem sustentar as suas propriedades e os seus bens. É ao contrário, são esses bens e propriedades que devem sustentar os Titulares e se não o conseguirem fazer, então é porque a sua tenência está a ser mal efectuada e devem abandonar a sua Titularidade. Um Titular não deve precisar de qualquer vencimento pago pelo erário público, deve, tão só, amealhá-lo para aumentar as suas terras e bens.

2º A riqueza e a farta distribuição de dinheiros é mãe de muitos vícios. É na pobreza cristã que melhor se compreende e encontra a luz que convida ao trabalho e ao respeito e admiração que devem prestar aos Titulares. Ser pobre é bom para o povo comum e apenas os bolcheviques, na sua demagógica propaganda, querem inverter esta verdade inquestionável.

É, portanto, com satisfação e agradecimento que vemos a aplicação de medidas que nos podem levar ao sucesso e à virtude.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Castração de Bovinos

A emasculação ou castração é a intervenção cirúrgica destinada a neutralizar o sexo. É sabido por todo o criador que pratica essa operação que ela ocasiona grandes modificações nos animais. A castração dos animais deve ser realizada em ocasião própria e é indicada em determinados casos.
Os animais zootecnicamente inferiores não devem ser utilizados como reprodutores e devem ser castrados, a fim de facilitar a lida, permitir a engorda e evitar brigas de tourinhos. A emasculação favorece também o aumento e a melhora da carne dos animais de açougue.
A pinça para castrar que Burdizzo imaginou e construiu é uma torquez de quatro partes (duas mandíbulas e dois braços) ligadas entre si dão maior potência de constrição. Nestas condições podemos esmagar o cordão testicular através de dois planos cutâneos que praticamente permanecem ilesos. Este processo é contra-indicado para touros velhos, onde o esmagamento das artérias é frequentemente imperfeito.
Para operar, contém-se o bovino de todas as suas possíveis reacções, puxa-se suavemente o testículo para o fundo da bolsa, coloca-se e fecha-se a pinça num ponto médio do cordão testicular. Nesse momento sente-se o ranger do cordão que se esmaga e mantém-se a pinça fechada de meio a um minuto.
Já está!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Vício Solitário




Importa dizer uma palavra a este respeito. Está muito generalizado entre os rapazinhos, é menos frequente nas meninas.


Este vício é o túmulo da pureza dos nossos jovens. Médicos e Sacerdotes asseguram que 80% dos rapazinhos se entregam ao vício solitário: muitos infelizmente o contraem inconscientemente, ainda em crianças, por causa da pouca delicadeza das mães ou criadas de meninos que brincam com eles: há criadas e até mães que para adormecerem mais facilmente o menino, recorrem a carícias que provocam a sensualidade (Paganuzzi).


Este vício que se encontra, até mesmo nos rapazinhos bons, pode aparecer acidentalmente: como por exemplo, deslizando sobre cadeiras, trepando às árvores, etc... O rapazinho é guiado pela lei do prazer como por um binário. Assim, a primeira prova de sensibilidade converte-se depois num hábito, como em qualquer outro prazer: assim como se torna insistente o desejo de açúcar, depois de se lhe tomar o gosto. Na maior parte dos casos, o rapazinho nem mesmo sabe que faz mal (Paganuzzi).


Diz-me um médico conhecido que o vício solitário aparece muitíssimas vezes na infância inocente, pelo prurido provocado por micróbios especiais, alojados em grande número nas partes baixas. Por isso, é indispensável cuidar sermpre da higiene (Paganuzzi).


Escreve Prosperini: " outros jovens, e mais numerosos, caem tranquilamente sem darem conta da desonestidade dos seus actos, chegando a confessar-se e a comungar tranquilamente sem se acusarem desses actos".


(CONTINUA)...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mais uma Direktora não Titular...


Outro elemento da equipa de oportunistas...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Uma Nova Estrela Brilha no Céu...


Aproveitando as contingências dos tempos, eis que surge Hugo Cristóvão a brilhar no céu do agrupamento de escolas de Freixianda... De todos os professores que lá havia, julgo que muitos fossem Titulares, foram buscar isto à JS para lá porem na CAP...
Pai, Mãe - terá gritado - Já sou direktor! Passei à frente dos Titulares todos, eu, vosso filho, vejam como sei aproveitar as oportunidades que a vida dá... Qualquer dia serei mais um professor primário a calcorrear os passos perdido da Assembleia...
Bonito, bem parecido, com a sua fatiota comprada na feira e a camisa com uma cor igualmente celestial, rosto bolachudo a lembrar um novo Mário Soares, penteado ondulado a lembrar o Vítor Constâncio, umas rosetas de campónio, que devem corar quando fala, uma barba mal escanhoada comporia o quadro, não fosse o sinalinho sob o olho esquerdo a rematar ainda mais as parecenças com o Paulo Pedroso... Um mix de vultos do PS perfeito, a lembrar muito o último, não sei porquê...
Boa sorte e bom trabalho. Esperemos que no primeiro dia nenhum adulto te enfie um caixote do lixo pela cabeça abaixo...
Por favor não cuspam no monitor, ele é vosso e não tem culpa...
Se quiser leia aqui o início da história...

Só Duas Palavras…

Não só não poderia estar mais de acordo com o texto, como sublinho a importância do dever de exigência requerer uma regulamentação em que, devida e claramente, se estabeleçam as obrigações inerentes à dignificação de uma classe profissional.
Evidentemente, nada me parece mais lógico do que a criação de uma Ordem de Professores, a exemplo das que existem nas mais variadas classes profissionais. Por todos os motivos pelos quais elas existem e mais alguns, atendendo à especificidade do nosso ofício. É sobre esses que eu diria duas palavras…

Primeira, deveria caber a uma ordem de professores a palavra final sobre o acesso à carreira, já que, só assim, se consegue evitar a manipulação de toda uma classe fruto da sua vulgarização, cada vez mais maciça. Ser professor tem que voltar a ser uma honra e uma distinção, que a massificação do ensino transformou numa, cada vez mais, acentuada vergonha e humilhação. Aqui há uma imensa culpa dos sindicatos que, a propósito dos mais abjectos fins, promoveram a permeabilidade da capacidade de exercer funções lectivas entre os diversos graus académicos, através dos mais inusitados meios de requalificação e formação de duvidosíssima qualidade.
Dou um exemplo, um destes anos, chegado a uma escola nova, cheguei à fala com uma colega que me perguntou de quê que eu era… Respondi-lhe que era de filosofia, ao que ela retorquiu que eu devia ser doido, já que no upgrade que ela tinha feito, para passar de professora primária para licenciada e professora do secundário, feito não sei onde, tinha tido qualquer coisa, que eu já esqueci o nome, como história das ideias, ou qualquer coisa assim, relacionada, muito vagamente, com a filosofia e que lhe causou incomensuráveis dores de cabeça, pois não conseguia perceber nada daquilo… Só a custo, por trabalho de grupo, com 10 e com muita água benta do professor, conseguiu fazer aquela porcaria…
Nada de muito grave, não fosse dar-se o caso dessa criatura ter sido colocada a leccionar no grupo de português onde, por ser quem tinha mais anos de serviço, passou a leccionar, exclusivamente, Literatura Portuguesa do 12º ano, onde ensinava Antero de Quental, Fernando Pessoa e por aí… Como? Não sei… Sei apenas que, na dita escola, havia um número bastante razoável de professores de português muito competentes que não podiam leccionar o nível e a disciplina porque estava lá a novel doutora…

Segunda, o mesmo diria em relação aos conteúdos programáticos, à sua organização e prática pedagógica… Evitaria a maioria dos abortos que para aí andaram e andam. Só darei dois exemplos… Lembro-me de um programa de Psicologia dos cursos tecnológicos que assentavam num portefólio a desenvolver, autonomamente, pelos alunos. O professor deveria apenas auxiliar as suas pesquisas… Obviamente, vi logo no que ia dar, numa turma de desporto com quase trinta alunos. No entanto, como gosto de experimentar as coisas, tentei três semanas, período após o qual fiz o que todos os outros fizeram que foi voltar à moda antiga, eu dou as aulas, faço o manual (que nem sequer existia) e, com isso, os meus amigos farão o vosso portefólio ou o que quiserem…
Finalmente, abro ao acaso as sugestões do ministério no item: situações de aprendizagem/avaliação, na disciplina de Área de Integração dos cursos profissionais do secundário, tema/problema 6.2- O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo e cito apenas dois itens…
· Realização de um debate entre uma turma e um empregador sobre formação inicial, formação contínua e primeiro emprego no sector respectivo: realidade existente e desejável.
· Visita de estudo a uma empresa de elevada tecnologia, tendo em vista a compreensão das relações de trabalho e cultura da empresa.
Não digo mais nada. Pensem…

Jogar às utopias ou às catástrofes

Posted by Paulo Guinote

Jogar às utopias ou às catástrofes

“Tudo seus avessos tem” (Sá de Miranda)

O comentário (número 14) “Sou titular com orgulho”, escrito no post “As propostas da plataforma sindical – 2. Formas de luta” (5.Maio.2009), trouxe, novamente, para a opinião pública uma temática longe de estar terminada porque sempre discutida, um tanto ou quanto, de forma superficial pelos seus opositores. E, provavelmente, vítima daqueles que se refugiam no silêncio cauteloso de uma opinião não formulada porque aprisionada em amarras de indecisão.

Entretanto, em oposição a uma sanha persecutória contra a criação de uma Ordem dos Professores, surge, como argumento de peso a seu favor, “um saber de experiência feito” que nos é transmitido através da mensagem chegada nesse comentário, qual grito de alma que merece ecoar na planície dos indecisos.

Reza a mensagem: “Não gosto de sindicatos…Lembram-me sempre operários e essas coisas. Felizmente, nós temos a Nossa Ordem”.Ora, não gostar de sindicatos é uma opinião como qualquer outra: como diz o povo, “gostos não se discutem.”

Mas, em contrapartida, falar de cor, sem conhecimento de causa que permita avaliar os prós e os contras em os professores assumirem em suas mãos o próprio destino, colhe as vantagens de um seguidismo cómodo em não fazer ondas para obedecer à voz do dono em copiar o exemplo de um bafiento sindicalismo ruidoso que vem para a rua para se impor através de decibéis ou slogans que fizeram uma história que se quer repetida até à exaustão porque uma mentira mil vezes repetida se transforma numa verdade, como defendeu Goebbels, ministro da Propaganda hitleriana. Ora uma cópia, por mais que se esforce, nunca atinge a perfeição do original.

Falemos claro de uma vez por todas. A quem interessa a inexistência de uma Ordem dos Professores? Em sequência arbitrária, para além de outros possíveis sindicatos, essencialmente, à Fenprof (tida como o sindicato com maior número de associados) que veria o número de sócios descer vertiginosamente e, com isso, a sua influência política na sociedade portuguesa. Depois ao ministério da Educação que deixaria de poder continuar a ter a classe docente nas mãos como antigos escravos gregos ao serviço dos senhores de Roma. Finalmente, aos professores que se movimentam em águas turvas de quanto pior melhor para que a sua mediocridade não se veja reflectida em águas límpidas. Todos estes exemplos obedecem ao princípio de dividir para reinar, reinar até no sentido de transformar o sistema educativo numa verdadeiro circo. Palhaços já nós temos, só falta montar a tenda.

A contrário, a Ordem dos Professores servirá para unir os professores, todos os professores, dando-lhes o sentimento de constituírem uma classe profissional e, não, apenas um amontoado de gente que quer direitos e enjeita os deveres de um código de conduta. Será assim tão difícil compreender isto? Como o compreendeu e defendeu Raymond Polon: “Reivindicar direitos sem proclamar obrigações é querer o impossível, é jogar às utopias ou às catástrofes”.

Rui Baptista

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Canção de Abril


Abril, sempre!
Titular Ressuscitado – Titul’Ary dos Santos
.
Depois da dos ossos, na terra
com menos trato e fartura
vi abrir-se a minha terra
com o Título da ternura.
.
Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
saber que a liberdade
é obedecer de novo.
*
Agora o Titular ungido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.
*
Vi nas bocas vi nos olhos
nos braços nas mãos acesas
louvarem os Titulares
rosas puras portuguesas.
.
Vi as portas do conselho
voltarem a reitoria
vi passar a procissão
dos outros a avaliar.
*
Agora o Titular ungido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.
*
Nunca mais nos curvaremos,
deitaremos beatas p’ró chão
somos a força que temos
Titulares do coração.
.
Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado.
*
Agora o Titular ungido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Prova para Candidatos a Titulares


Todos sabemos que há coisas que não só não são para todos, como nem todos entendem... Por isso, nós na Ordem defendemos uma prova de ingresso séria e rigorosa para os outros que queiram ascender à mui nobre categoria dos Professores Titulares.
Antes de concorrerem é bom que saibam o que espera aqueles que não têm sangue e estofo de Titular.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Entendam Criaturas...


Para ver se percebem de uma vez por todas...
Pois é preciso que gritemos tão alto a verdade, que demos tal relevo à verdade que os surdos a ouçam e os próprios cegos a vejam... SOMOS TITULARES e vocês não...
Nós sentados e vós de pé, nós dizemos e vocês fazem... É difícil entender???
Irra, que é de mais! Apre!

Aprender com o Exemplo


Convém não esquecer que somos Católicos Apostólicos Romanos, isto é, salvo erro de memória segundo os últimos dados, seremos 88,2% do total da população. Todos os Titulares devem seguir, pois, o Verdadeiro Credo, e os exemplos vêm de cima, de Deus e seus apóstolos.
Quem não percebe isto?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como Resolver Queixas...



Confesso que não gosto de chineses... Contudo, há que aprender o que podem descobrir de bom, obviamente por acaso, e aplicá-lo cá em Portugal. Vem isto a propósito de uma descoberta de um professor chinês que descobriu que os "Chineses que se queixam ao Governo podem ser considerados doentes mentais."

Melhorado fica: Quem se queixa dos Directores, Titulares e Chefes em geral é doente mental e deve ser tratado em instituição apropriada.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Educação Moral e Religiosa Católica Deve Voltar a Ser Obrigatória


Religião Católica Apostólica Romana Obrigatória na Escola Pública Portuguesa

Após se verificar que a atribuição de carácter facultativo à frequência da disciplina de Educação Moral e Religiosa Cristã contribuiu, de forma determinante, para a degradação da educação da comunidade escolar, cremos dever-se implementar, novamente, a sua obrigatoriedade. Sabemos que poderão existir alunos de outras confissões religiosas. Convertam-se ou, pelo menos, aprendam a Luz da verdadeira religião, para poderem conviver com os portugueses e viver em Portugal, que é um país Católico Apostólico Romano.
Para efectiva esta medida, defendemos que só seja concedida a passagem no 4º ano a quem tiver feito a Primeira Comunhão e, no 9º ano, a quem tiver feito a Confirmação de Fé.
Se as crianças portuguesas andam sem rumo é preciso dar-lhes um e convém que seja o correcto.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Ensino de Espanhol - Proposta programática


Uma vez que continua na ordem do dia tudo o que respeita ao ensino do Espanhol, aqui deixamos uma sugestão temática para o ensino da disciplina.

1º As origens do castelhano: D. Afonso Henriques e as relações com Castela em toda a primeira dinastia. A quebra da perna do primeiro rei e a perda de Badajoz. Entre mouros e castelhanos.

2º A Guerra de 1383 / 1385, uma padeira, um santo que gostava tanto de ir aos castelhanos como aos mouros e o começo da luta do PCP.

3º A dinastia Filipina até um voar pela janela enfiado num espeto, depois de se ter escondido num armário.

4º A colaboração Espanhola nas Invasões Francesas. O roubo de Olivença.

5º As ideias de Afonso XIII e de Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde Salgado Pardo de Andrade, mais conhecido por Franco, para voltarem a invadir Portugal.

6º Núcleos temáticos a desenvolver:
a) El pueblo de Mijas.
b) A expansão do ensino de Espanhol na Galiza, Catalunha e País Basco.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O HOLOCAUSTO NUNCA EXISTIU...


O Holocausto nunca existiu, como podem ver na imagem, existia apenas uma escola de adestramento de cães, aliás muito interessante e com imenso valor pedagógico. Em Portugal, dever-se-iam implementar o ensino destes canídeos para auxiliar o mui nobre exercício dos Professores Titulares, na implementação da devida disciplina nas Escolas deste país.
Os animais deveriam estar ensinados para fiscalizar entradas, corredores e salas de aulas, mordendo em todos os alunos que se portassem indevidamente, bem como aos encarregados de educação e outros.
O Cão pode tornar-se um útil ajudante do sistema de ensino e a sua manutenção é extremamente aceessível, bastar-lhe-ia dar os restos da óptima comida dos refeitórios.

domingo, 5 de abril de 2009

Portugal Multiracial


À medida em que nos vemos tornar cada vez mais minoritários, vamos assistindo preocupadíssimos ao evoluir dos direitos das minorias que se estão a tornar, cada vez mais, a maioria... Os paradigmas mudam... Se fosse hoje, em vez de estarem de mãos dadas, os negroides e os outros estariam ambos a apertar o pescoço ao português branco gritando Pretugal, Pretugal...
Ao ritmo a que se reproduzem e sustentados pelos que têm que ser comedidos para poderem poder pagar os impostos que vão para pagar os subsídios às dezenas de filhos que os outros despreocupada e alegremente fazem, a curto prazo seremos uma ínfima minoria... Irão ver como, depois, seremos tratados...

sábado, 4 de abril de 2009

20 Escudos


No tempo em que o dinheiro era dinheiro e o título Banco de Portugal não era sinónimo de ignomínia, vergonha e compadrio... Nesta altura dizia-se que o cúmulo da força era apertar uma nota desta até o Bom do Santo António deitar a lígua de fora... Que eu saiba nunca ninguém o conseguiu fazer. Fosse hoje e o Bom Santo já viria da impressão com a língua de fora, deitada à assinatura do governador do Banco de Portugal...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Diploma


No tempo em que as coisas ainda eram sérias tinham esse aspecto. Que longe vão os tempos em que as coisas ainda tinham o seu verdadeiro valor e, como tal, eram atestadas com nobreza e de forma a fazerem orgulhar quem as conseguia alcançar. Os Diplomas eram prova disso mesmo, do Mérito e da Ordem. Hoje...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Acção de Formação: As Faltas


Atendendo às dúvidas que se têm levantado entre Escolas, Professores não Titulares, alunos e comunicação social, urgia procedermos a esta Acção de Formação tendo como tema genérico as Faltas.
Definição: Falta é a ausência do aluno a uma aula ou a parte dela. Esta ocorrência deve ser assinalada no local próprio, o livro de ponto. Contudo o docente, atendendo à legislação em vigor e aos superiores interesses do Ministério e do País, deve interpretar correctamente o texto da lei.
Ora, se é verdade que a lei manda marcar falta se o aluno não estiver presente na aula ou em parte dela, não especifica de que tipo de ausência se trata, pelo que, o aluno, em boa verdade, estará na aula, uma vez que o seu nome e número constam do livro de ponto. Assim, não deve o docente assinalar falta ao aluno, pois o seu nome e o seu número estão lá e esses elementos são a sua verdadeira identidade. A não ser que se esqueça do livro de ponto, mas, ainda assim, não o poderá fazer pois o livro não está lá.
Como vêem está tudo esclarecido e tudo não passa de uma interpretação não Titular da lei.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Culto Escolar - A Tourada



Temos que o touro bravo existe para proteger determinados territórios que constituem fontes de vida para certas comunidades. Territórios organizados por definida composição humana, cujas funções dos elementos se supõem em hierarquias claramente organizadas, compostas em harmoniosa articulação. Entre essa gente o touro bravo atinge foros de expressão sagrada, pois que garante a defesa contra a intrusão de malfeitores nos seus territórios, domínios ancestrais das suas vidas.
A sublimação, o ponto alto da exaltação do animal surge nos extremos pendulares das estações do ano com a transumância do gado em busca de zonas climáticas mais adaptáveis ao seu bem estar e onde na época poderão dispor de pastagens adequadas às suas necessidades. Esses extremos, de partida e chegada do gado, nos quais o bovino assume lugar especial, proporcionam a festa em que a exaltação máxima ocorre dentro da arena com a lide dos touros bravos. O cavaleiro, qual S. Jorge sobre cavalo branco saído da luz para o círculo que define a arena – imagem geométrica do caos – que com inteligência de aristocrata deve dominar e levar a besta, a fera, a força bruta desprovida de pensamento e saída da sombra, para o centro onde deixará cair a lança sobre o dorso do animal, metamorfoseando a arena conferindo-lhe finalmente a forma de circunferência, deixando então simbolicamente fixada a ideia do Cosmos, qual mundo devidamente ordenado.

A lide de touros é o tributo regular dos homens ao animal que guarda as fronteiras de um território necessário à existência de uma comunidade humana. O touro, forte, sóbrio e assustador coroa uma espécie que tem oferecido aos homens desde o início os fertilizantes para as culturas dos seus territórios, a força bruta para puxar os arados e arrastar as cargas que excedem as possibilidades humanas, o leite e a carne que possibilitam a reposição obrigatória e regular das proteínas no organismo humano, as peles para os coiros e cabedais destinados à indumentária e outros artefactos úteis à sobrevivência humana, a irradiação de calor aos lares, fonte ancestral de aquecimento das antigas habitações rurais, aliás, fonte arquetípica de calor, logo presente na natividade de Jesus.

A tourada afigura-se racional, necessária e decisiva para a preservação da paisagem portuguesa. O touro português é o guardador das fronteiras entre a civilização do mar e as potências colonizadoras continentais. É o touro o primeiro reduto da defesa da nossa civilização. É entre os cabanos e os gravitos que passa a linha que distingue profundamente a civilização aberta, excêntrica, destemida, liberal, dos portos, ou Portugal e a civilização enclausurada, egocêntrica, receosa, proteccionista dos castelos, ou Castela. A erradicação da tourada, significa o extermínio dos touros, e o extermínio dos touros significa a explosão caótica da Península Hispânica. A paisagem da tradição portuguesa, que exprime a sabedoria de encontro ecuménico, de relações liberais, e de tendência universal no convívio entre homens das mais diversas proveniências metafísicas, intelectuais, genéticas e biológicas, tenderá a desmoronar-se definitivamente.

A tourada é a festa rústica de primeira ordem da Pátria Portuguesa, na qual se exalta o animal que é decisivo para a sobrevivência da nação em que o espírito que dá sentido a Portugal primeiramente encarnou. As ganadarias nacionais são a guarda avançada da civilização talássica e o touro afigura-se como o guarda-mor da paisagem portuguesa lusitânica (se é que Portugal ainda mora aqui).
Texto retirado de um blogue muito bom.

A educação das moças

Deixemos os rapazes a treinarem as virtudes da caça e dediquemo-nos à educação das moças.

"O despertar nas raparigas da devoção ao serviço social, o gosto pela vida doméstica e o amor pela pátria:As actividades de benemerência, como o fabrico de enxovais para serem entregues a mães pobres, o trabalho em cantinas escolares, campos de férias, lares para estudantes e bibliotecas

"A mulher deve adquirir apenas a educação necessária, transmitida preferencialmente pelo seu marido, adequada à sua função de doméstica e mãe. Educação condensada com objectivos bem definidos, promover o desenvolvimento da mulher sem a adulterar, de forma que se mantenha como a natural mensageira do amor."

Tivessem estes ensinamentos perdurado no tempo e não era necessário, neste momento, confrontarmo-nos, no dia a dia das instituições dedicadas ao ensino, com uma total falta de regras, valores e moral.
Urge, portanto, continuar a investir no ensino da esgrima e nas caçadas, para os rapazes e, nos lavores e economia doméstica para as raparigas.
As docentes titulares ministrarão este ensino pela sua superioridade moral e intelectual.
Com estes ensinamentos a discussão acerca do preservativo não teria sequer qualquer relevância.

Tomada de posição sobre o preservativo.

Nós aqui na Ordem estamos à espera da tomada de posição do Vaticano, para divulgarmos a Nossa.

domingo, 29 de março de 2009

Hábitos Saudáveis Nobres e Ancestrais – A Caça.


Após ter reflectido sobre os currículos vigentes e feito um pequeno paralelo com a minha formação inicial, descobri que muitas e importantes actividades faltam nas nossas escolas. Já sublinhei a importância do ensino da Esgrima, que molda o carácter e tonifica os músculos, do Tiro, que favorece a concentração e o rigor e, hoje, falarei da actividade complementar a este ministério que é a prática da Caça.
A Caça é uma actividade mui nobre e saudável, que permite ao praticante inserir-se na natureza e nela exercer o seu papel natural que é o de predador. Munidos com armas caçadeiras, adiante explicarei várias modalidades, o instruendo pode inserir-se na natureza e aprender a matar os seres inferiores, que não foram como o Homem criados à imagem e semelhança de Deus.
A prática da Caça deve fomentar-se em todas as escolas, devendo passar a haver um mestre armeiro, obviamente um Professor Titular, e uma pequena sala de armas e respectivo paiol. Os alunos levantar-se-ão bem cedo, acompanhados com os cães dos professores ou do Ministério, consoante seja o caso, e dirigir-se-ão cantando cânticos guerreiros para os locais venatórios. As primeiras modalidades a desenvolver seriam o tiro com espingarda caçadeira, de cano de alma lisa e de dois tiros, devem preferir-se os modelos de canos sobrepostos e o tiro com besta. O processo seria multidisciplinar. Na comitiva seguiria o mestre armeiro, um Titular de Biologia, para ajudar a identificar as espécies que foram abatidas e explicar as melhores práticas de preparação da caça, quer a depena, o esfolamento ou, na caça mais grossa, o seu desmanche. Deve também ir o Titular de Religião e Moral, que explicará os mistérios da criação. Como já sabemos o difícil que é enquadrar tantos jovens deverão ser separados em pequenos grupos, salvo no caso em que se queiram fazer batidas de grande dimensão em que se empregarão todos os alunos para levar a caça para o local onde estejam os atiradores Titulares e os melhores alunos do quadro de honra.
É também importante a participação de um Titular de Educação Física, tiro e caminhada; música, cânticos; Português, correcção linguística; Física, balística; Matemática, variados cálculos, Mecânica, manutenção; e, no fundo, de todos os grupos disciplinares que poderão contribuir com as suas especificidades. Os golpes de misericórdia serão sempre dados por alunos do quadro de honra e com a faca apropriada, evitando-se assim o desperdício de munições e do prazer que os melhores alunos terão na degola.
A seu tempo voltarei ao tema.
Muito importante: os alunos oriundos das minorias só participarão se forem necessários batedores, houver falta de cães ou pouca caça...

sábado, 28 de março de 2009

Alimentação saudável – Os Ovos


Em geral, chama-se ovo o produto que se forma nos ovários das fêmeas dos animais e no qual está o gérmen que deve perpetuar a espécie.
Nas aves os ovos são compostos de um invólucro calcário de cor variada, contendo muitas membranas e um líquido albuminoso transparente, a clara, no meio da qual se acha suspenso um globo de cor amarela, a gema.
A maior parte dos ovos postos pelas aves domésticas servem de alimentação. Os ovos da galinha são aqueles cujo consumo é mais considerável. O seu tamanho varia consideravelmente. Comem-se de diversas maneiras, desde crus a cozidos, fritados ou escalfados. As claras de ovos crus constituem um bom remédio contra a diarreia: administram-se em bebida, misturadas com cozimento de linhaça ou de arroz e açúcar; dão-se também em clister. Os japoneses comem um ovo quase todos os dias.
Os portugueses parecem não saber utilizar os ovos devidamente. Por isso, estas recomendações e uma advertência muito importante: os ovos não são para atirar às pessoas, muito menos à cabeça da Srª Ministra da Educação e seus lacaios.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Era assim, no tempo em que ainda se podia abrir a porta sem receio de ser assaltado...



Os pobrezinhos
- Batem à porta. Meu filho, vai ver quem é.
- É um pobre, minha mãe, um pobrezinho a pedir esmola.
A mãe veio logo com um prato de sopa e deu-o ao pobre. Depois, voltou para a sala de costura e deixou o filho a fazer companhia ao mendigo. Este, quando acabou de comer, disse por despedida:
- Deus faça bem a quem bem faz!
O menino ficou comovido: - Que pena tive do pobrezinho!
- E é caso para isso, respondeu a mãe. Os pobres são nossos irmãos. Devemos fazer-lhes todo o bem que pudermos. Jesus ensinou que até um copo de água, dado aos pobres por caridade, terá grande prémio no céu.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Educação dos Anormais



Sob este nome genérico agrupam-se todas as crianças que, seja no ponto de vista físico, seja no ponto de vista intelectual ou moral, não se acham em condições normais para receber o ensino comum: os cegos, os surdos-mudos, os idiotas, os cretinos, os imbecis, os epilépticos, os histéricos, etc; os atrasados (debilidade mental); os instáveis (incoerência de carácter).
Existem estabelecimentos especiais para a educação dos anormais, sensoriais e médicos. Há alguns anos a esta parte a França preocupa-se em abrir estabelecimentos de ensino para os atrasados e instáveis. São sobretudo estas crianças que, desmoralizadoras e perigosas para os seus companheiros, enchem as aulas, impedem o progresso, esgotam e desanimam os professores.
Na prática são consideradas atrasadas todas as crianças com menos de nove anos que apresentam um atraso geral de instrução de dois anos e todas as crianças acima de nove anos com um atraso de três anos nos seus estudos, salvo atraso devido a causas estranhas ao indivíduo, como, por exemplo, más condições económicas da família.
Para o Dr. Raul Dupuy os atrasados são muitas vezes doentes da nutrição e da circulação. São, ou intoxicados pelos resíduos da alimentação que não eliminam, ou desmoralizados, no sentido que não incorporam os materiais que absorvem. A sua pressão arterial é baixa, a respiração defeituosa, o sangue pobre. Estas imperfeições dão como resultado um desequilíbrio de todas as funções do indivíduo. Um tratamento apropriado pode curar estes estados mórbidos.
É neste sentido que a lei francesa de 15 de Abril, criou para a educação dos atrasados classes de aperfeiçoamento anexas às escolas elementares pública; e escolas autónomas de aperfeiçoamento que compreendem semi-internato e internato.
O fim do ensino dos atrasados é utilitário e educativo. Emprega-se o ensino individualizado, em aulas pouco numerosas. Em Paris há dez classes anexas a diversas escolas. Há-as também nas seguintes cidades: Poitiers, Touts, Bordéus, Montpellier, Lyon, Reims, Ruão, etc.

Paradigmas...




Prioridades

quarta-feira, 25 de março de 2009

Padre António Vieira - sermão de antigamente aos peixes da actualidade

Oportuno excerto do Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira


Antes, porém, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões. Servir-vos-ão de confusão, já que não seja de emenda. A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande. Olhai como estranha isto Santo Agostinho: Homines pravis, praeversisque cupiditatibus facti sunt, sicut pisces invicem se devorantes: «Os homens com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes, que se comem uns aos outros.» Tão alheia cousa é, não só da razão, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer! Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo, mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens.Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão-de comer e como se hão-de comer. Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-a a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra.

Maria Estrela Martins Campos Henriques da Nóbrega

Este Homem é Titular...


Entrevista com Aldo Naouri
"Os maus pais são os que acham que a criança tem direito a tudo"
25.03.2009 - 08h41 Bárbara Wong. (este nome não parece cristão...)
Já está reformado, mas antes de ter deixado o exercício da pediatra ainda observou os netos de uma das suas primeiras doentes, orgulha-se. Sabe dizer “não tenhas medo” em 48 línguas, tantas quantas as nacionalidades de doentes que recebia no seu consultório, em Paris. Escolheu ser pediatra porque acreditava que não ia lidar com a morte. Enganou-se. Agora dedica-se à escrita de livros. Em Educar os Filhos: Uma Urgência nos Dias Que Correm, publicada pela Livros d´Hoje, defende uma educação sem relações democráticas, onde as crianças são postas no seu lugar, que é o de obedecer sem questionar. Eles não têm direitos, porque não são o centro do mundo. Conservador? “Sim, mas no bom sentido da palavra”, admite.
Defende que os pais são muito permissivos e que devem exercer mais a autoridade. Como é que chegou a essa conclusão?
Quando os bebés vêm ao mundo, passam por um processo muito violento que é o da expulsão do corpo da mãe. Desde o primeiro dia que os pais procuram ajudá-los a adaptar-se e quando o bebé chora, a resposta dos pais é imediata na procura do seu conforto. Os pais acorrem imediatamente e o bebé compreende-o. O que defendo é que o bebé precisa de regras desde cedo, porque se estas não lhe forem ensinadas, ele permanecerá um bebé para o resto da vida. Não é um cenário exagerado?
Não. A sociedade será constituída por indivíduos que estão centrados sobre si próprios, para os quais as regras e os outros não interessam. O problema da educação é não é só de cada uma das famílias, mas diz respeito directamente a toda a sociedade.
É por isso que defende que uma ordem, dada pelos pais, não deve ser explicada, mas executada?
Os pais e os filhos não estão no mesmo nível geracional, entre o pai e a criança a relação é vertical. Ao educarmos a criança, queremos elevá-la, fazê-la ascender ao nosso nível, ou seja, partimos do bebé para fazermos um adulto. Quando damos uma ordem e a explicamos, a relação vertical torna-se horizontal porque permitimos à criança que possa negociá-la. No entanto, ela precisa de saber que há limites.
Mas se aplicarmos este princípio, não estaremos a criar adultos sem pensamento crítico, que executam ordens sem perceber, nem contestar?
Este é um conceito que deve ser aplicado em qualquer idade: os pais dão a ordem e a criança executa. Claro que a ordem pode ser explicada, mas só depois. Dizer “não” a uma criança é como o parapeito de uma ponte, em cima da qual ela se encontra. Se não houver esse parapeito, a criança cai para o vazio e nenhum pai quer que isso aconteça. O “não” é uma protecção.
Os pais nunca pedem desculpa, nem mesmo quando erram ou são injustos?
Nunca! Os pais nunca pedem desculpa. Devem falar com firmeza e ternura. Nunca temos de nos justificar, nem de dar argumentos à criança. Podemos explicar, mas não justificar. O limite entre ambas é ténue, por isso defendo que na maior parte das vezes nem se explique.
O modo como os pais educam, por vezes, não é em reacção à forma como foram educados? Ou seja, eles tiveram pais rigorosos e autoritários, logo, são mais democráticos?
Justamente, quando os pais se tornam pais, por vezes, recordam que há algum ressentimento em relação aos seus pais e não querem repetir, nem querem que os seus filhos o sintam mais tarde. O que digo a esses pais é que as crianças estão condenadas a amá-los, porque foram eles que as educaram. É inútil entrar no jogo da sedução, esse é que é perigoso. Quando dizemos “não”, estamos a impor limites, estamos a dizer à criança: “O teu percurso é por cima desta ponte e esta tem parapeitos para que não caias à água.” Se os pais disserem “não” com tranquilidade, a criança não vai contestar.
Não haverá uma altura em que a criança quer espreitar por cima do parapeito ou pôr-se em cima dele?
A criança vai querer abanar a ponte, transgredir para ver se a ponte é sólida. Essa transgressão vai ajudá-la. As crianças são extremamente sensíveis aos limites, porque têm medo. A autoridade não é nociva, porque dá-lhes boas indicações sobre como é que devem seguir o seu percurso.
Por isso defende que é preferível educar as crianças de uma forma ditatorial a uma democrática?
Os pais são permissivos porque a ideia da democracia e dos direitos está muito espalhada. Ao criar as crianças de um modo ditatorial e autoritário, estas vão aprender a reprimir. A partir desse momento, compreendem que os outros também existem e, no futuro, serão democratas. Mas, se os criarmos em democracia, como se fossem iguais aos pais, vão crescer centrados sobre si mesmos, vão crescer como fascistas. O que é um fascista? É um indivíduo que pensa que tem todos os direitos.
Os pais têm mais direitos do que os filhos?
Hoje os pais procuram o prazer da criança e devia ser ao contrário. Os pais têm mais direitos, mas também mais deveres. O direito de saber o que é que lhes convém e às crianças e o dever de o impor à criança.
Não é isso a ditadura?
Não! Não é ditadura, mas autoridade. Se os pais continuarem a dar todos os direitos à criança, começam a pedir-lhe autorização para sair à noite, para fazer esta ou aquela compra. Em França, 53 por cento das decisões sobre que produtos comprar são decididas pelas crianças. Alerto para o risco de estarmos a criar tiranos.
Que tipo de adultos estamos a criar?
A mensagem do marketing insiste na importância dos filhos, o que paralisa os pais. A mensagem tem como objectivo aumentar o consumo. E estamos a criar crianças tiranas, autocentradas, perversas, que só pensam nelas.
São crianças que não sabem reagir à frustração? Que efeitos pode a actual crise económica ter sobre elas?
A crise económica é já um resultado de uma educação irresponsável.
Isso significa que as duas gerações anteriores já foram educadas nesse paradigma de que a criança é o centro do mundo?
Sim. As coisas começaram a mudar a partir do momento em que entrámos numa sociedade de abundância. Antes disso, dizíamos: “Não se pode ter tudo.” A partir dos anos de 1955/1960, passámos a dizer: “Temos direito a tudo.” A partir desse momento, começou a crescer a importância do “eu, eu, eu”.
Sempre pensou assim, ou, à medida que foi envelhecendo, foi mudando?
As crianças vão ao meu consultório e não têm problemas. Porquê? Porque trato rapidamente desta dimensão da educação com os pais. Quando estes falam com outros pais, recomendam-me: “Vai falar com Naouri.” E eles vêm. Preciso de duas ou três consultas para resolver os problemas com eles. Porquê? Porque dou este tipo de explicações.
Quais são as principais queixas dos pais?
Falta de disciplina, mau comportamento, desobediência nas horas de comer, tomar banho ou de dormir. Os pais pedem socorro, porque não conseguem reprimir as pulsões das crianças. Seja uma criança de um, três ou sete anos, procedo sempre do mesmo modo. Falo com os pais, escuto o que se passa, agradeço à criança por me ter vindo ver e ter trazido os pais e digo-lhe ainda que me vou ocupar dos pais. Em 80 por cento dos casos, as coisas ficam em ordem.
Como é que os pais sabem que são bons pais?
Os bons pais são os que permitem à criança poder desejar. Os excelentes não existem. Todos os pais têm defeitos, os maus são os que acham que a criança tem direito a tudo.
Qual é a sua opinião sobre as novas famílias, as monoparentais, as homossexuais, as divorciadas que voltam a casar... Podem ou não ser boas educadoras?
Em nome do egoísmo pessoal tomamos decisões que são prejudiciais para as crianças. As crianças filhas de pais divorciados divorciam-se mais rapidamente. As crianças de famílias monoparentais são crianças sós. Quanto aos casais homossexuais, a criança é como que um produto. Temos direito à felicidade, à saúde, a tudo o que queremos e também a uma criança. Isso é desumanizante.
Deviam existir escolas de pais, para estes aprenderem a educar?
Pessoalmente acho que a escola de pais vai ainda paralisá-los mais. Eles recebem demasiadas mensagens, algumas contraditórias e que paralisam. Defendo que os pais devem ser pais, que não tenham medo de o ser e de ter confiança. Se assim agirem, saberão o que fazer.
Disciplinas como Educação para a Cidadania ou Educação Sexual são necessárias?
Tudo é necessário. A função da escola não é educar, a educação deve ser dada nos três primeiros anos de vida, pelos pais. A escola faz isso como paliativo, mas não chega, porque a educação é um problema e responsabilidade dos pais.
Porque é que os pais não são mais firmes?
Porque têm medo que os seus filhos os deixem de amar?As crianças olham para o mundo como os pais o apresentam. A firmeza, quando é usada, vai passar a ser uma dimensão natural do mundo. Por vezes, as coisas não são perfeitas e é preciso gastar mais energia e mais tempo, mas os pais devem manter-se firmes, sem nunca esquecerem a ternura.
No seu livro afirma que as crianças não têm direitos. Porquê?
Explico no livro que quando a França tencionava assinar a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, os especialistas reunidos pelo Governo, entre os quais eu me encontrava, recusaram a sua assinatura porque é um documento que não se adequa ao contexto europeu, porque são só direitos, sem enunciar qualquer dever, o que leva ao laxismo. No entanto, o Governo já a havia assinado.
Mas há crianças europeias que vivem na miséria, são vítimas de abusos e de maus tratos. Não precisam de ter direitos?
São poucas as que vivem essas situações. É importante sublinhar que o direito mais importante a que a criança tem direito é à educação. É curioso verificar que "educar" e "seduzir" são construídas a partir da mesma palavra do latim "ducere", que quer dizer, "puxar para si", "conduzir", o que deu "ducare", "educar". Mas "ducere" parte do radical "dux" que quer dizer "chefe". A ideia de chefe ou do exemplo que dele se destaca. Ora "seducere", é exactamente o contrário, é colocar de parte o exemplo do chefe. Educar implica impor à criança um constrangimento ou uma privação que faça sentido em si. E que não é para ter efeito imediato, mas a longo prazo.
Em consultório, já houve pais que discordaram consigo e deixaram de o consultar?
Há pais que ficam chocados com o que digo. Não posso fazer nada. Pelo meu consultório passaram pessoas de 48 línguas diferentes. Quando vejo alguém pela primeira vez cuja língua materna não é o francês, pergunto como é que na sua língua se diz "não tenhas medo" e transcrevo foneticamente. Sei em chinês, grego... E quando pego na criança digo-lhe "não tenhas medo". À criança digo pouca coisa, trato-a com ternura e ela sente-a. Mas falo sobretudo com os pais. O que é surpreendente é a rapidez com que os pais recuperam as suas capacidades de educadores. Falo com eles e é como se se encontrassem e se sentissem autorizados.
Já foi acusado de ser de extrema-direita?
Sim, por uma imprensa que recusa totalmente a possibilidade de educar. Digo que são pessoas que não sabem nada de educação, que me acusam de fazer muito barulho e de querer impor um modelo e de dar uma ideia de catástrofe. Mas é preciso chamar a atenção para os perigos de uma educação permissiva. Contudo, a maior parte das reacções, as centenas de cartas e de e-mails que recebo são de pais que me agradecem.
E os investigadores e outros autores estão de acordo com as suas ideias?
A maior parte está de acordo. Os psicanalistas que conheço, excepto, dois ou três, dizem que o meu trabalho é excelente e necessário.
Os pediatras devem ser mais do que médicos que fazem diagnósticos?
Antigamente, os pais pediam aos pediatras: Faça tudo para que o nosso filho não morra e que tenha uma boa saúde. Agora, pedem-nos para colaborar com eles na educação. Mas os pediatras não sabem responder e é uma pena.
Não sabem responder porque falta formação nessa área?
Sim, há 60 anos que a pediatra continua a ser ensinada da mesma maneira. Os estudos deviam preparar os pediatras para saber responder a todas as dúvidas educacionais dos pais. Um dos problemas da pediatria é que as palavras “pai” e “mãe” não existem e os médicos só conhecem as palavras “bebé” e “criança”.
Os pediatras deveriam ter mais conhecimentos de psicologia e pedagogia?
Absolutamente. Os pediatras deviam perceber que os pais quando têm problemas com o comportamento dos filhos não querem ir falar com um psicólogo, mas com o médico que acompanha os seus filhos. É preciso mudar. Eu estudei psicanálise, mas também antropologia, sociologia, linguística. Fui-me formando e os meus colegas pedem-me para falar com eles sobre estes temas porque percebem que têm essa dificuldade.

terça-feira, 24 de março de 2009

Perguntas de Algibeira...

1. Porque é que se não deve beber água muito fria quando se acaba de comer qualquer alimento muito quente?
2. Porque é que se ferram os cavalos, burros, etc., e não se ferram os carneiros, as cabras,etc?
3. Porque é que, quando o médico vê um doente, lhe manda deitar a língua de fora?
4. Porque é que os homens do mar, quando querem ver melhor e ao longe, põem a mão sobre os olhos, como uma pala de boné?
5. Porque é que as engomadeiras cospem no ferro quando o tiram do lume?

A MISSÃO DO PROFESSOR - Reflexão Pascal


O múnus do ensino é Nobre, é elevado e por isso digno de carinhosas atenções de todas as entidades. É por ele que se há-de desbravar o caminho por onde tem de seguir o futuro cidadão, numa idade em que ele tropeça nos mínimos obstáculos e o seu espírito é mais maleável e receptivo.
O professor há-de estar na aula com o coração a regorgitar de amor pelos seus discípulos, mas amor traduzido efectivamente em actos de paciência, bondade e dedicação. E a par de tanta brandura, porém, há-de ser vivo, ordenado, claro e justiceiro. Não deve ter preferências, nem predilecções, nem antipatias.
E ainda possuindo estas importantes qualidades, elas serão prejudicadas se ele não tiver vocação para o ensino.
O professor deve ter sempre presente a ideia de que são os homens que honram os empregos e não os empregos os homens. Ele deve estudar dia a dia: tem de ser uma pequena enciclopédia viva – além de pedagogista prático, no maior grau possível, um pouco de moralista, higienista, legista, filósofo, médico, regularmente enfarinhado nas ciências físico-naturais e bastante sabedor das indústrias, comércio e agricultura mais importantes da sua região.
O professor, como homem, não deve pactuar com o servilismo, nem ser passivo ao ponto de se humilhar. Há-de ser um modelo de cidadão , como tal, trazer bem aprumada a sua pessoa moral.
Não deve ser retrógrado ou atrasado : acompanhar o movimento das ideias, não julgar que só as suas são verdadeiras e estar a par dos modernos progressos morais e materiais.
O seu objectivo constante tem de ser, no ponto de vista educativo, - verter a toda a hora nos cérebros dos seus alunos as noções de Pátria, Honra, Trabalho e Liberdade.

Excessos desportivos


Talvez já tivessem feito reparo na exageração que certos desportos tomaram entre nós, o futebol mormente, que , a não se praticar com moderação e norma, é um exercício escangalhante.
Somos dos que entendemos que a educação física deve estar na mesma proporção da intelectual, e, em coerência com estes princípios, desejaríamos que nas escolas os horários consignassem iguais durações para ambas as categorias de trabalhos.
“À largura da inteligência deve corresponder a do peito” diz algures Edmond Desmolins, e eu aceito a afirmativa como uma verdade demonstrada.
Os jogos educativos, quando praticados a preceito, desenvolvem nos rapazes qualidades físicas e morais de muito alta valia. Eles dão a um tempo paciência e arrojo, domínio sobre os nervos e decisão, vontade e perspicácia, disciplina e solidariedade. Geram uma fadiga benéfica que tem uma enorme influência moral de virtude e temperança, criando um derivativo de energia que evita as insónias libidinosas, as crises orgíacas, que entre os 15 e os 18 anos atacam inexoravelmente.
Sob este ponto de vista eles valem bem mais que os conselhos de pais e educadores, que entram por um ouvido e saem por outro, sem nos deixarem a mais leve impressão regeneradora.
A verdadeira educação não está no censurar, que magoa, que lembra o vício, mas no evitar as circunstâncias que facilitem a prática do acto que se verbera.
Por outra banda, diminuindo a sensibilidade, o exercício dos desportos prevê as nevropatias, os eretismos que a actividade intelectual origina.
Pelas escolas o futebol é quasi o único exercício: e sendo um jogo de Inverno pratica-se igualmente no verão, sob a brasa do sol, numa extenuação prostradora. De modo que as suas consequências são negativas, os seus resultados contraproducentes, sendo os rapazes vítimas dum enfraquecimento físico, que por concomitância, se reflecte na inteligência e na moralidade.

Práticas Educativas

Momentos de partilha

Entre os meios educativos usados e experimentados na nossa Escolinha, encontra-se o ambidestrismo. Devemos dizer que, embora o aluno não tenha, por relutância para trabalhar com ambas as mãos, algumas dificuldades temos encontrado porque os milhares de anos de educação destra pesam, sem dúvida, sobre nós, e ainda, presentemente, a família, preocupada com o terrível preconceito, repele constantemente a tendência que a criança geralmente revela para o ambidestrismo desde as suas primeiras manifestações de vida.
Quando iniciámos na nossa Escola esta importante e vantajosa inovação, limitámo-la ao ensino da escrita. Mais tarde, porém, convencidos de que o exercício com ambas as mãos seria para a educação de capital alcance, pois que visaria não só o desenvolvimento integral e harmónico do indivíduo como estenderia a sua esfera de acção à comodidade da vida, generalizámo-la ao desenho, obtendo igualmente bons resultados.
O ambidestrismo é há muito usado na Bélgica e na América e tende a impor-se.

Os Nossos Valores



Ensinai aos vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos a virtude da economia. E se não puderdes fazer deles santos, fazei ao menos deles cristãos.

Alimentação Saudável - O Peixe


O Peixe – é um excelente alimento, muito digerível, rico em albuminóides, com bastante gordura e substâncias gelatinosas e muito fósforo. Todos os peixes variam entre si em digestibilidade e em valor alimentar de substâncias albuminóides, tendo, em regra, mais princípios azotados os que, vulgarmente, se chamam ordinários, como a Sarda, o Carapau e a Sardinha. Os das nossas costas e rios são bons, saborosos e regularmente nutritivos, podendo-se aplaudir o seu uso frequente. Fresco, o peixe deve ter os olhos e as escamas brilhantes, devendo-se evitar os animais que apresentem um aspecto seco e derrancado.
O Bacalhau é um magnífico e saboroso alimento, o Atum é excelente, mas de mais difícil digestão, a Sardinha, e os peixes azuis em geral, é muito rica em gorduras que fazem bem ao coração e que tonificam as vísceras, mas temos muitos mais, como o Cherne, a Corvina, o Pargo, o Goraz, etc. Para concluir, fazendo jus à imagem, o que dizer senão bem de uma boa cabeça de Pescada da nossa costa?
Que deve ser regada com muito e bom azeite extra-virgem português e acompanhada por um bom vinho branco, também português, alimento de que aliás já tratamos aqui.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A pensar no descanso da Páscoa!

Caríssimos

É com grande orgulho que assinalamos o sucesso desta nossa/vossa intençao de criar um espaço onde as Vozes dos Grandes Titulares se fazem ouvir e que ecoam por todo o espaço "blogosférico". Com menos de um mês de vida já contamos com a participação superior de milhares de Titulares e com algumas dezenas de comentários mais ou menos infelizes de outros seres que tentam minar as fundações deste espaço neófito.
Entendemos que outros Titulares, que não de sangue, se uniram a Nós! Referimo-nos a essa nata da Educação em Portugal, os Professores Titulares. Sejam Bem vindos! A vós que lutais arduamente nos vossos espaços de trabalho, verdadeiros campos de batalha, contra essa gentalha sarracena, desejamo-vos um bom e merecido descanso, cremos que a partir da próxima 6ª feira.
Nós por cá continuaremos, atentos. Mais para o final da semana vos daremos conhecimento de algumas actividades promovidas pela Ordem e a que poderão aderir. Desde cursos rápidos de compilação legislativa educacional, ordenha de ovinos e manufactura de queijos na ESE de Castelo Branco, passando por passeios pelos mais lindos e altaneiros castelos de Portugal, passeios ecológicos, com tradução simultânea, pela zona Freeport, tardes de sueca e chinquilho nos jardins da Estrela, Campo Grande, da Cidade (Porto), (reservadas a Titulares reformados), até aos já famigerados jantares no Tavares Rico, Cem Maneiras, Eleven, XL, Hotel do Guincho, Casa Aleixo, Bull & Bear, Galeria, etc. (apenas para Titulares no activo), muitas e variegadas são as inciativas que vos daremos conhecimento.
Até sempre

Os Cadernos




Hoje em dia vemo-nos confrontados com um chaga social e educacional que é a proliferação de cadernos desadequados e, muitas vezes, subversivos. Contrariamente ao que se parece pensar, os cadernos começam na capa. Esta deve dar ao aluno um modelo pedagógico; nada de infantilidades, como barbies, gatos ou palhacinhos a chorar; fantasias, com fotos de locais próprios para o lazer, como praias, brincadeiras ou coisas assim e, muito menos, dizeres ou símbolos anarquistas ou com eles confundíveis.

Os pais devem escolher os cadernos dos seus filhos tendo em vista estes ensinamentos, não encontrando os adequados devem comprar de capas lisas, sóbrias e monocolores. Aos professores cabe a tarefa de supervisionar e não permitir que os alunos transportem consigo cadernos escabrosos, espalhafatosos ou obscenos.

Os cadernos começam na capa e esta deve ser construtiva e enriquecedora, transportando consigo valores nacionais.

domingo, 22 de março de 2009

Que novidade...


A notícia não me espanta... Então, a Casa Branca com um inquilino preto faz sentido??? Se fizesse ter-lhe-iam chamado casa preta ou outra coisa qualquer... Possivelmente, os serviçais passarão a andar vestidos com peles de leopardo e ossos a segurar o cabelo. Pergunto, terá sido para isso que os portugueses descobriram o novo mundo? Cá é a mesma coisa, com negroides e ciganos a quererem ir para as salas de aula e os nossos que vão para os contentores... Há que tratar esta gente como merece... D. Afonso Henriques é que sabia...



Beleza e Conforto do Lar Português.

Foi com muito prazer que recebi e aceitei o convite para pertencer à Ordem dos Titulares. Ainda me honra mais saber que sou a primeira senhora e que, por isso, me tenha sido pedido que abordasse alguns temas femininos.

Aqui fica um bom texto de Margarida Pacheco de Castro, que deve ser revisitado, lido e aprendido.
Por favor, clique nas imagens para as aumentar e poder ler e aprender comodamente.



sábado, 21 de março de 2009

Estuda e Saberás


Depois de termos sofrido um pequeno ataque informático... Cá deixamos mais um testemunho importante para conseguirmos recuperar a educação em Portugal.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Livros e filmes

Caros Titulares. Mais um fim de semana se aproxima. Chega o tempo do lazer, da reflexão. Não vos quero desejar bom descanso sem contudo vos sugerir algumas actividades de ar livre, agora que o tempo soalheiro parece ter chegado.
A obra cinematográfica do grande António Lopes Ribeiro já está acessível em todas as boas lojas da especialidade. Aconselha-se, simultaneamente a revisão do pensamento de José Acúrsio das Neves, edições SNI, instituição dirigida superiormente por António Moreira Baptista.
Para aqueles que privilegiam o fim de semana como momento de reflexão mais séria atrevo-me a sugerir uma passagem pela compilação magistral do Direito da Educação de João Pedroso et alli ou os Esparsos de Valter Lemos.
Bons Passeios!

Angariação de fundos para tentar contratar o Dr. JOÃO PEDROSO

Confesso que com tanta legislação que tem saído sobre educação, todos acabámos por ficar um pouco baralhados. Afinal, bem vistas as coisas, a legislação sai a uma velocidade que nós já não conseguimos acompanhar. Vai daí que, aqui na Ordem, tenhamos tido a ideia de angariar fundos para tentar contratar o insigne jurista, e especialista em educação, Dr. João Pedroso, para nos fazer um ponto da situação, uma vez que, o facto de o Ministério da Educação o ter escolhido, nos dá a melhor garantia que podemos ter de ser a escolha acertada. Quais Garcia Pereira e quejandos, nós só queremos dos bons e, uma vez que o Dr. Vale e Azevedo parece que não pode, lembrámo-nos deste segundo nome que, pelas suas provas e méritos, nos parece ser a escolha acertada.
As pré-inscrições podem ser efectuadas na caixa de comentários deste post. Oportunamente, colocaremos um NIB de uma conta a abrir expressamente para o efeito para que possam fazer as transferências.
Este é o caminho, a Ordem não dorme.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Depois de uma ida ao Parlamento.

Revejo a minha primeira ida ao Parlamento, como uma tela acinzentada num lusco-fusco da imaginação.
Nesse dia, poucos deputados compareceram na Câmara. Eu via-os de lado, e de cima. Logo me apareceu o anfiteatro, com as filas concêntricas das escrivaninhas e as linhas concêntricas dos seus degraus, uma série de costeletas depois de servidas, mostrando pendentes aqui e além uns pedaços de carne não esburgada, que seriam os ilustres Pais da Pátria, a lembrarem no todo da sua atitude a agonia de uma ceia de carnaval, às primeiras horas do amanhecer. Erguia-se do fundo daquela modorra, por sobre o livor das paredes da sala – o vário rumor das conversações. A galeria dos espectadores, em cima, vizinha do tecto, dominava o recinto dos representantes com as bancadas curvas quase vazias, assim como o sector de praça de touros antes de os lugares se começarem a encher. Nos deputados, nenhuma compostura no vestuário, nem de atitudes, nem de expressão. Na imagem brumosa que me ficou da Câmara, destaca-se um vulto de sobretudo alvadio, todo espapado sobre o seu banco, com a expressão de tédio de um borguista mole, extenuado, exangue, no morrer sonolento de alguma orgia. De perna estendida e com um ar de enjoo, encara de pálpebras semicerradas os seus colegas legisladores, dos quais alguns se mantêm sentados, outros em pé ou deambulando, muitos a falar do que lhes apetece e a abafar a voz do orador que ora, – e que ninguém ouve, nem quer ouvir, nem se sabe onde está, nem o que é que nos diz. Ao pé de mim um herói da Flandres relembra-me a página de Oliveira Martins onde paira a majestade do Senado romano, o terror religioso que inspirou ao Gaulês… Ante a impressão dessa cena histórica, senti esfumar-se a que tinha ali; e pareceu-me salientar-se sobre toda a Câmara o disco alvacento do relógio da sala, com os negros ponteiros e os números negros, todo ele nitidez, – a contar as horas que nos estavam levando (a nós, àquela entrudada, ao país misérrimo) para um destino incógnito em que não pensa alguém… Vivo, resplandecente, inexorável, nítido, o grande relógio de ponteiros negros, dominando a Câmara, é a única coisa regular e certa no meio da relaxação de tudo mais…
Nisto foi dada a palavra a um novo orador. Levanta-se um corpo, desequilibrado e mole; desce, cambaleando, pelos degraus em círculo; cambaleando se rebola para o interior da Câmara, de braço estendido como se levasse um copo: e ali permanece gaguejando frases diante da tribuna dos senhores ministros. Alguém segredou-me:
– Não parece estar bêbado o homenzinho? Não parece que está?
Pareceu-me também. Disseram-me depois que na realidade o estava. Que era sempre assim.
O Homem-das-Ideias extravagantes leu essas linhas de impressões melancólicas, que publiquei na Seara há mais de três anos:
– Lá vi, prorrompeu facundo. Lá vi! Tem toda a razão. Mas o diabo é dizê-lo, percebeu você? O leitor é simplista, e inclina-se logo para a tirania. Ou o que está, ou a tirania: são as únicas soluções que ele sabe ver. E percebe porquê? Porque nenhuma delas o obriga a pensar. Como convencê-lo de que é necessário pensar? Eis aí o problema. Diga-me você o que responde a isto. Sou todo ouvidos… Mas espere; não me interrompa; sei o remédio que preconiza: deseja a reforma do parlamentarismo, com a da economia e a da educação…
Oscilou a cabeça, levantou os sobrolhos, meditou uns segundos. E logo depois:
– Sim, não digo que não. Mas olhe: isso – sabe? – exige num português. Bem sei; dirá que se os políticos se não convencem de que devem reformar o parlamentarismo dando-lhe uma organização apertada e estrita, que dificulte os abusos de que nos queixamos; que se nós não sabemos congregar esforços e suscitar uma corrente de opinião enérgica que leve os políticos para o bom caminho: nesse caso… Seja o Patriota-fascista que suba ao poleiro, para despertar cidadãos e reformar políticos. É uma hipótese como qualquer outra. Resignar-se aos erros e loucuras de hoje, somente pelo medo do que pode vir – não, não o faz você. Indigna-se, acusa, protesta, prega. Está certo: lá por isso não o censuro eu. Só falta saber (aqui entre nós) se somos capazes de acordar um dia de entender que se pode reformar ávida sem pensar nos problemas e sem persistir. Que dizia disto? Desejava saber o que responde você?... Espere: não diga nada; sei muito bem o que você responde. Responde-me assim: que se não somos capazes de verdadeiras ideias; que se não somos homens para persistir nesse caso… não há solução para a questão portuguesa… É certo. Concordo também. Resignemo-nos ao Fado: caia sobre nós o Patriota-fascista. E depois? Não se iluda. Muito republicano se acomodará a ele. Você já o disse, e em plena Câmara há republicanos para as horas difíceis, e há outros para as horas de regabofe. Ver-se-á quais são os das horas difíceis, quais são os das horas de regabofe. Perfeito. Porém, ficará uma massa de republicanos sinceros, mas perplexos, moles, medrosos sempre do que possa vir; de gente abúlica perante esta ideia. E depois? Se estes caem teremos de voltar à maluqueira antiga? Porque o Português – repare você – fala da política e do seu futuro como fala do tempo que poderá fazer; é alforrecam. O amigo ri-se? Pois é o que eu digo. Não ocorre á alforreca esta ideia simples: que a chuva e o vento não dependem de nós; mas que, se os cidadãos honestos souberem unir-se, organizando uma força de opinião enérgica – a política futura depende desse querer. Organizar uma força de opinião pública que imponha as reformas essenciais: eis o problema. Não será possível ter bons políticos sem cidadãos organizados que lhes dêem apoio. No homem político – como em todos nós – há duas forças que se combatem: uma que puxa para o bom caminho; outra que se submete às influências más. Na luta das duas, que pode fazer todo o bom cidadão? Favorecer a primeira contra a segunda, criar um ambiente favorável ao bem. A organização metódica da gente honesta é a única maneira de carrilar a política. Quando o cidadão se não faz Cidadão; quando não se incomoda pelo bem comum; quando não trabalha como cidadão, e abandona o político à acção dos piores – nesse caso, amigo, não há povo algum que se governe bem. Mas dêem-me uma dúzia de cidadãos enérgicos, organizados, sólidos, que creiam no poder da vontade humana e que tenham ideias sobre o que há a fazer, e então…então…
De repente, o Homem-das-ideias-extravagantes pareceu aluir-se com um derrear dos ombros, e tomou uma atitude fatigada e lúgubre:
– Aí é o mal. Parece-me às vezes que só no povo – na gente modesta – há hoje uma ideia do que seja querer. O português com letras – o que frequentou o liceu – é só alforreca. Esse vai á toa; desliza nas águas – abandonado, gelatinoso, mole – assistindo inerte ao evoluir dos mundos… É difícil, muito difícil, responde ele a tudo… Difícil!... Difícil!...
O nosso homem, aqui, contraiu os braços, electrizou-se; fez-se uma mola, retomou calor; e fuzilando os olhos:
Difícil! Que argumento esse! Mas só o difícil é que é interessante, senhor Alforreca! O que é difícil é o que se deve fazer! Difícil? Tanto melhor! Precisamente o fácil é que não vale a pena: mas o difícil!... Por Palas! Quando virão a esta nossa terra os fortes amadores do que é difícil? Os que queiram silêncio, persistência, querer? Quando virão?
António Sérgio, EnsaiosIII

O Museu dos Coches e o Problema do Onanismo...

Versão em Braille.
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quarta-feira, 18 de março de 2009

Laqueação de trompas e Vasectomia


Da notícia que poderão ler clicando aqui, saliento alguns passos para concluir com uma questão. "Se a minha filha for transferida, a professora também tem de ser", disse a mãe, Sandra Cardoso, que é a criatura que desfeia este blogue. “Mãe, desempregada, de 32 anos, que tem mais cinco filhos menores. Uma das filhas, com 14 anos, também estuda naquela escola. "Se a professora tivesse carinho pelos alunos isto não tinha acontecido, andava a implicar com ela há três meses", lamentou o pai.”
Questão: laqueação de trompas e vasectomia, dizem-vos alguma coisa?

terça-feira, 17 de março de 2009

INICIATIVAS

É com agrado e ânimo que verificamos que, passados poucos dias deste nosso blogue ter sido lançado, a curiosidade e adesão de todos os que se interessam pelos reais problemas que nós Titulares nos defrontamos neste nosso espinhoso e traiçoireiro dia-a-dia não cessa.
É certo que nem todos poderão ascender a esta nossa categoria. Não se confundam as mentes porém. Quando falamos de Titulares falamos de berço e não de aquisição via percurso formativo ou outro. Contudo, não é nossa intenção permanecermos neste nosso berço de ouro. Desejamos partilhar e mesmo contaminar as mentes de todos aqueles que necessitam de um farol, de uma luz que os guie. Não somos um consultório, nem tão pouco um confessionário. Afirmamo-nos tão somente um ponto de encontro e de debate.
É nossa intenção, doravante, promover algumas iniciativas tendo em vista a formação sólida e actualizada de todos - Titulares, candidatos a uma eventual Titularidade e outros.
Semanalmente iremos sugerir a leitura ou, pelo menos consulta, de obras estruturantes do nosso modo de pensar e de agir.
Uma outra inicitiva, entretanto já debatida no seio do núcleo fundador, é o de promover um primeiro encontro de Titulares com o intuito de apresentar um primeiro esboço de estatuto da Ordem. Este encontro terá a forma de jantar convívio e terá lugar num restaurante clássico de Lisboa - Tavares Rico. Será um jantar de degustação, suficientemente amplo e, cremos que demorado, o que nos permitirá o debate e o conhecimento mútuos. Dadas as características únicas do lugar bem como dos promotores da iniciativa o preço acordado é de 200 Euros.
A data acordada é o dia 17 de Abril, 6ª feira, pelas 21h00.
As inscrições serão feitas apenas no blogue da Ordem até ao próximo dia 6 de Abril.
Até lá Saudações Titulares!
Bem Hajam!!