sexta-feira, 27 de março de 2009

Era assim, no tempo em que ainda se podia abrir a porta sem receio de ser assaltado...



Os pobrezinhos
- Batem à porta. Meu filho, vai ver quem é.
- É um pobre, minha mãe, um pobrezinho a pedir esmola.
A mãe veio logo com um prato de sopa e deu-o ao pobre. Depois, voltou para a sala de costura e deixou o filho a fazer companhia ao mendigo. Este, quando acabou de comer, disse por despedida:
- Deus faça bem a quem bem faz!
O menino ficou comovido: - Que pena tive do pobrezinho!
- E é caso para isso, respondeu a mãe. Os pobres são nossos irmãos. Devemos fazer-lhes todo o bem que pudermos. Jesus ensinou que até um copo de água, dado aos pobres por caridade, terá grande prémio no céu.

17 comentários:

Maria Estrela disse...

Lembro-me muito bem desta capa, de saber as lições de cor mesmo antes de saber ler.
Quanto ao conteúdo bem que podemos dizer " eu ainda sou do tempo em que..."
A mãe da história já era com toda a certeza titular, tal era a sua sabedoria e nobreza de espírito e sua superioridade moral e cristã.

Anónimo disse...

Titulares da Ordem dos Titulares:
Pelo conteúdo dos posts, pelas imagens, pelas mensagens não estaria na hora de lançarem uma petição para erguer o museu de Salazar em S.ta Comba?
Ou irem para o cais ver se nestas manhãs de nevoeiro D. Sebastião não regressa?

Anónimo disse...

Embora eu considere que um Titular nunca deva sentir saudades, já acho pertinente a assunção de que possa ter boas recordações do passado.
Isto para relevar a alegria que sinto pela boa recordação que tenho dos pobres doutros tempos. Já não há pobrezinhos com aquela humildade e com aquele saber.
"- Deus faça bem a quem bem faz!" - onde encontrar hoje tamanha riqueza interior.
Também esta história poderia ser ainda mais bela se o pobrezinho fosse afinal Jesus!

Anónimo disse...

Poema
Ah! Salazar, Salazar!
Ah! Salazar, Salazar, Salazar, Salazar!
Ah! Salazar, Salazar!

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Um Titular não deve pedir desculpa. Deve apenas criticar a incompreensão dos outros!
Eu tive uma ligeira dificuldade em reprimir o sentimento interior (pois, claro!), demonstrando-o no belo poema que acabei de compor e que aqui deixo para felicidade de todos nós.

Maria Estrela disse...

O senhor professor António de Oliveira Salazar foi o 1º Titular.
Deve ser nomeado membro honorário desta distinta e selecta Ordem, pese embora o seu (da Ordem)carácter restrito.

Lina disse...

Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é certamente e a chuva não bate assim...

Nostalgia de titular nesta noite de vento.

Grão-Titular disse...

Leve, levemente, as coisas vão fazendo sentido. Não esmoreçamos... O futro está em deus e em n´s que o ajudamos na Sua imensa tarefa...

É irrelevante disse...

30 e tal anos depois de chegarem os bons da fita, preocupadíssimos em acabar com os ricos, esqueceram-se de acabar com os pobres.

Armando Alfarrobinha disse...

Bom raciocínio, no entanto é esquecido que para haver Titulares é necessário que haja muitos outros...

Safira disse...

Concordo com o Museu Salazar, devemos preservar a nossa memória e identidade, afinal ele faz parte da História de Portugal.

Grão-Titular disse...

Safira é Titular?

Anónimo disse...

Essa pedra preciosa devia levar com um bloco de granito pela cabeça a baixo.
D. Safira meta o Museu Salazar onde lhe aprouver.
Não creio que neste espaço haja lugar a manifestações slazarentas.
Os seus criadores são pessoas que parecem possuir uma notável sagacidade subversiva que não deve ser confundida com revisitações a passados abjectos.

Safira disse...

Caro anónimo das 22:29, não se irrite. Olhe o stress faz mal ao colesterol. Vamos lá ver a história compõe-se de bom e mau, ou seja, para conhecer o que é bom ou foi bom é preciso conhecer o mau, só assim podemos diferenciar. Pois se até na Alamanha se pretender preservar as mamórias do holocausto, que mal tem o Museu Salazar? Temos que ser corajosos e ultrapassar velhas politiquices. Olhe que o Socrates é bem pior e mais corrupto e aldrabão. Já agora eu não o ofendi e portanto exijo o mesmo respeito. Passar bem!

Anónimo disse...

Não se trata de limpar a história minha cara amiguinha. Essa nunca se apaga. O valor simbólico de um Salazar ou de outros quejandos apenas serve como lição moral. A dúvida porém permanece nalgumas cabeças deste sagrado paízinho mal frequentado. A incapacidade de se imaginar, de se redefinir, de se projectar sem o peso presente de um passado, já resolvido.fique bem. Eu muito bem.

Grão-Titular disse...

Nós, melhor ainda... Sempre por cima...

Anónimo disse...

Você precisa mesmo de chá!

Anónimo disse...

Você repete-se muito...o Grão Ignorante será gago?